Cultura Woke na Economia: O Futuro do Trabalho está no Big-Data ou na Ideologia?

The architect of your soul appears to be social media.

Cate Blanchett – Filme Tár de 2023.

A Cultura Woke na Economia: O Futuro do Trabalho Está no BIG-DATA ou na Ideologia?

A frase dita pela personagem de Cate Blanchett no filme Tár de 2023, do diretor Todd Field, reflete muito bem os dias atuais e o fio condutor desta análise, desta “fotografia analítica“.

Acompanhe comigo.

Em 2009 o autor Stephen Baker lançou o livro chamado “Numerati”, uma análise muito pertinente sobre o vindouro mundo da análise de dados e da inteligência artificial, com suas dúvidas, medos, insights e consequências.

Já no primeiro capítulo intitulado “Funcionário”, descreve o que matemáticos de grandes corporações (no caso a IBM) estariam mapeando o comportamento humano para terem profissionais otimizados (moldados), “perfeitos” para seus respectivos cargos e assim replicar este modelo matemático “orgânico”, globalmente como serviço.

Será que é possível?


Um adendo:

Este mesmo livro descreve as práticas de Barack Obama na campanha eleitoral para ser presidente, ao uso dos dados das redes sociais.

Um grande case de sucesso, porém, Donald Trump é condenado pela imprensa ao usar as mesmas práticas relatadas no livro.


Acredito que estamos no caminho do controle do indivíduo, no uso intenso dos dados, avançando cada vez mais intensamente nesses micro-comportamentos e com o propósito de obtenção de melhores resultados financeiros aos shareholders.

É 1984 de George Orwell nas suas melhores concepções.

Obviamente trocamos o poder do Estado para o poder das corporações, mas e a ideologia?

Vamos chegar lá.

Os Primeiros Controles

Em 2006, a Microsoft deu entrada para patentear uma tecnologia que monitora os batimentos cardíacos, pressão arterial, reação galvânica da pele e expressões faciais dos funcionários de escritórios (Stephen Baker, 2009, p. 29 do livro citado acima).

Esta mesma tecnologia em breve será implantada na Microsoft Brasil ou mesmo já foi realizada.

Nesse pontapé, estamos entrando na era do People Analytics, a era dos dados sobre pessoas, iniciado lá nos anos 2000 pela Google de maneira embrionária, e tudo indica uma certa consolidação de sua estratégia nos tempos atuais.

Tempos recentes, Elon Musk da Tesla e SpaceX concluiu que um diploma universitário não é tão essencial para contratação de um profissional, como é propagado globalmente.

Esta visão não é simplista ou mesmo por feeling, há dados em jogo para tais conclusões.

No Brasil, vemos as universidades públicas tornando-se pólos ideológicos e tentáculos de partidos de esquerda, enquanto que as privadas, aproveitam o capitalismo de Estado, para obtenção de altas vantagens e baixa formação, gerando consequências negativas no mercado de trabalho e competitividade no mundo.

No auge da pandemia em 15/07/2021, empresas no Brasil estavam discutindo se devia ou não demitir um funcionário, caso ele venha decidir não se vacinar.

Isto é, os discursos de liberdade vão se esvaziando, a trupe “meu corpo, minhas regras” não se movimenta, prevalece a ditadura corporativa do que a do Estado, entre outras aberrações normalizadas.

Demitir ou vacinar, eis a questão.
Demitir ou vacinar, eis a questão.
Demitir ou vacinar, eis a questão

Qual será o Viés na Cultura Woke?

Conforme o texto “O Futuro do RH está no BIG-DATA”, do site Exame.com acredito que uma determinada teoria venha a cair por terra, com este avanço tecnológico.

No entanto, a esperança é que não nasça uma outra pior.

Isto é, muitos profissionais tem aversão ao RH, considerando-o “Aparthaid Corporativo” das empresas, com suas visões distorcidas da realidade, um aprofundamento de sua bolha, a busca por profissionais perfeitos em tudo: falas, roupas, poses, crenças, comportamento A ou B, formações (universidades de renome?), biotipos, informações sociais, econômicas e demográficas, além de questões raciais que poderiam existir – O identitarismo entrou com força nos departamentos de RH.

Quanto às crenças que citei acima, será que você poderá ser contratado por um viés diferente do RH?

Do gestor da área? Ou ainda, da própria filosofia da empresa?

Pare e pense.

Com tudo isso, parece-me uma seleção de indivíduos da Grécia antiga, onde a busca da cria perfeita, ideal, guerreira e bela, assim como os deuses, era essencial.

Um adendo: a cultura woke está correlacionado com o identitarismo, que supostamente, significa “acordar” diante dos males sociais, mas na prática, é uma grande falácia.

Em um mundo polarizado com brigas homéricas pelas redes sociais, ideologias sendo avançadas sem freio no mundo corporativo, onde o ESG é a lei, será que as empresas contratariam pessoas com viés ideológico diferente de sua posição?

Reforço a pergunta.

Diretor de Felicidade?
Diretor de Felicidade? – Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/07/na-onda-esg-empresas-criam-cargos-de-diretor-de-felicidade-e-lider-do-amor.shtml

Será que os modelos estatísticos teriam esta variável forte e independente?

Você deveria ter objeções quanto a isso!

Olha este interessante post no Linkedin:

Empresa e política
A Cultura Woke na Economia: O Futuro do Trabalho Está no BIG-DATA ou na Ideologia?

Tire suas conclusões. Agora…

  • As empresas podem dispor de normas que envolvam políticas de Estado aos seus funcionários?
  • Qual é a posição política ideal? Existe um posicionamento ideal, para não ser julgado? Será que não se assemelha a tão polêmica interpretação “discurso de ódio”.
  • O ato de ter uma opinião invalida sua capacidade de resolver os problemas de negócio da empresa ou mesmo de se relacionar com o próximo?
  • Ou apenas sua opinião é apenas uma reprodução de sua história e de seus valores?
  • Qual é o comportamento ideal diante das situações, dos fatos? É calar ou mentir para agradar?

A filósofa Ayn Rand tem uma frase que sintetiza essa situação:

Você pode ignorar a realidade, não as suas consequências.

Ayn Rand

Cada pessoa é mais do que um profissional, do que a sua interface de habilidades técnicas, isto é, sua vida não se resume ao ambiente de trabalho.

Cada um é uma história, é uma dor, é um mérito, é uma visão de mundo, é uma perda, é uma vitória. Vai aqui um clichê, cada um é único.

O Problema está no RH ou na Visão Estratégica da Empresa?

O Linkedin é o palco global do RH e do mundo corporativo, onde todos são os melhores do mundo e felizes, mas no dia-a-dia, estão insatisfeitos no seu ambiente de trabalho.

Infelizmente, as grandes empresas viraram tentáculos de ideologias e seus próprios profissionais estão com vieses partidários e de grupos alinhados à esquerda, que dificultam, não apenas as pessoas, mas as próprias empresas a calcançarem seus objetivos.

Ações da Disney em Queda
Ações da Disney em Queda – Google.com

Por exemplo, o que o Sleeping Giants faria com uma empresa, se ela contratasse determinada pessoa que estivesse sob sua mira?

O que esta entidade faria?

Ela tentaria destruir uma empresa que está em pleno funcionamento, que está seguindo as leis e suas obrigações, mas por questões de ideologia, tentaríasse o seu banimento no mercado.

Sleeping Giant e a Jovem Pan.
Sleeping Giant e a Jovem Pan. – https://jovempan.com.br/noticias/brasil/juiz-desqualifica-sleeping-giants-e-impoe-derrota-ao-negar-acao-contra-big-techs.html

Acredito que as empresas não deveriam ter posições políticas e ideológicas, como o caso da Havan, que é uma empresa claramente de direita, que é até cômico dizer que ela não tem um caixa de número 13!

Havan não tem caixa de número 13.
Havan não tem caixa de número 13. – https://ocp.news/politica/fora-pt-luciano-hang-mostra-que-havan-nao-tem-o-caixa-13

No mínimo é trágico-cômico, mas vamos em frente aos absurdos.

O diretor de cinema James Gunn da trilogia “Guardiões da Galáxia” foi demitido pela Disney por um tweet de 10 anos atrás.

O progressismo (woke) agindo maior do que os objetivos de uma empresa.

Gina Carano, outra atriz americana e ex-lutadora de MMA, foi demitida em 2020 pela Lucasfilm (propriedade da Disney) por um tweet onde ela faz uma comparação à caça aos judeus antes da 2ª Guerra Mundial com a “caça” aos republicanos.

Ela coloca em pauta, o que vem se fazendo para criar uma cisão entre Democratas e Republicanos.

A ideia de um contra o outro. Uma comparação digna de discussão, não de silenciamento.

Um ponto importante, todos os elementos deste artigo estão interligados.

Na série “Orphan Black” da Netflix (outra empresa progressista), há um momento inusitado quando uma criança pergunta para mãe: “O que é republicano”, obviamente a criança ouviu esta palavra no diálogo de adultos.

Assim sua mãe responde: “Vai dormir, senão você terá pesadelos.

Tire suas conclusões.

O ator Chris Pratt foi criticado por não ter um posicionamento contra Donald Trump.

Agora, ele deve ter um posicionamento à favor ou contra?

Lutamos pela liberdade pelo menos nos últimos 200 anos para ter uma opinião ou para apenas concordar com outro?

Você leitor, que é assalariado ou não, é justo você omitir sua opinião baseado no medo de represálias, ou mesmo perder seu emprego, num país complexo e desigual como o Brasil?

Você acha justo isso?

Não é muito reducionismo eliminar alguém por apenas uma opinião?

Esse é o resultado da cultura woke na economia.

É isso que você deseja para você?

O Monark, fundador e ex-host do Flow PodCast está aí para provar cabalmente o absurdo que o Ocidente está vivendo. Não é um caso isolado.

A escritora e jornalista do New York Times, chamada Bari Weiss, estava sofrendo pressão dentro da empresa para que ela seguisse o viés ideológico do jornal (ser contra Donald Trump).

Ela recebia represália de seus colegas por causa de seus posicionamentos.

Portanto, ela não aceitou e não suportou a pressão da empresa e dos colegas de trabalho, diante de um comportamento injusto e não profissional.

Ela pediu demissão.

Veja a carta de demissão e tenha suas próprias conclusões: https://www.bariweiss.com/resignation-letter.

Outro caso muito intrigante, um profissional nos Estados Unidos, foi demitido de seu trabalho por apenas estalar os dedos.

Um vigilante social confundiu-se (?) com o movimento de grupos radicais (supremacistas brancos) e denunciou-o covardemente pelo Twitter (mais uma empresa progressista, até o momento da compra pelo Elon Musk), dizendo que ele era um supremacista branco.

O que aconteceu?

A empresa demitiu-o sem analisar os fatos.

Veja esta barbaridade: ‘Perdi o melhor emprego da minha vida’: o que é a “cultura de cancelamento”, pela BBC.

Divulgação do Youtube Brasil: “A comunidade do YouTube identificou o seguinte conteúdo como impróprio ou ofensivo para alguns públicos.”

Clique na tela para levar até ao Youtube e ver o vídeo da BBC.

O vigilante social pediu desculpas pelo erro e cancelou sua conta do Twitter, após a sua ação covarde diante de um desconhecido.

Fica aí a famosa frase de Watchmen (HQ clássica lançada de 1986), inspirado na frase do filósofo romano Juvenal, “quis custodiet ipsos custodes” (“Quem vigia os vigilantes?”).

Quem vigia os vigilantes?

Filósofo romano Juvenal

Várias empresas no passado como IBM, Coca-Cola, Mercedes-Benz, Volkswagen, Hugo Boss, Siemens entre outras se envolveram com posições políticas que acarretaram décadas depois com perdões e indenizações.

Essas empresas com envolvimento em ideologias, tendem a olhar para uma bolha e encarar aquilo como uma verdade incontestável, acarretando atrocidades a qualquer outro grupo diferente de sua visão de mundo.

A priori, é visto como uma luta justa e linda, porém causa mais divisão e mais conflitos sociais.

Dessas empresas acima, direta ou indiretamente, estiveram envolvidas com o nazismo.

Tenho 100% de certeza que elas não devem ser destruídas, entretanto, tenho 100% de certeza que nenhuma empresa deve ter posicionamento político, partidário ou de entidades A ou B.

Karl Mises

Empresas não são sindicatos, elas visam lucro.

Outro caso bizarro, foi do baqueiro Jacob Schiff que financiou a revolução de 1917 na Rússia, acreditando nas teorias socialistas e nas oportunidades de negócio sem o Czarismo, porém o século 20 provou, cabalmente, o fiasco da União Soviética.

É inegável que as empresas devem focar na entrega de valor aos seus clientes, gerar lucro, atender aos acionistas e reinvestir em novos negócios ou produtos.

É a melhor forma de contribuir com a sociedade, gerando emprego e renda.

Uma empresa de valor, sempre está atendendo uma dor do cliente.

Entretanto, isto não tira o mérito dela de consolidar alguns pilares, como: respeito às leis do Estado e ao indivíduo, além da dignidade dos seus clientes internos e externos.

A esta pangeia de ideias e situações, o RH deveria buscar os melhores candidatos para ajudar a construir e consolidar a empresa no seu ramo de atuação, e não participar de movimentos que assolam ou que venham assolar a humanidade, ou o seu próprio vizinho (!) – é até estranho escrever isso, mas são os fatos.

Ou ainda, quando levanta a bandeira para uma causa, porém esconde-se a maioria dos problemas que teriam um maior efeito social.

É a preocupação seletiva.

Posso citar a Zara, a Riachuelo e a C&A por trabalho supostamente escravo?

Zara, levanta a bandeira para quê?
Zara, levanta a bandeira para quê? – Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/justica-decide-que-zara-responsavel-por-trabalho-escravo-flagrado-em-2011-22070129
Cultura Woke na Economia: O Futuro do Trabalho está no Big-Data ou na Ideologia?
Riachuelo, levanta a bandeira para quê? – Fonte: https://www.business-humanrights.org/pt/últimas-notícias/brasil-grupo-riachuelo-é-condenado-por-impor-condições-precárias-de-trabalho-a-ex-funcionária-de-fábrica-de-roupas-no-sertão-brasileiro/
Cultura Woke na Economia: O Futuro do Trabalho está no Big-Data ou na Ideologia?
C&A, levanta a bandeira para quê? – Fonte: https://g1.globo.com/goias/noticia/2014/05/c-e-condenada-pagar-r-100-mil-por-trabalho-escravo-em-lojas-de-go.html

Mas seu departamento de RH, sempre com mensagens bonitas sobre a empresa e seus funcionários, além do mais, com um departamento de diversidade.

Deve ser apenas para inglês ver, ou é pauta seletiva?

Ou agenda de ONGs?

Ou ainda o ESG?

No entanto, você deve cancelar a empresa por causa disso?

Eu acredito que não, também não devemos levantar bandeira para uma causa e desconsiderar a outra, dizendo que a tal bandeira é a favor dos direitos humanos. Não há lógica na retórica.

Por fim, muitos podem dizer que uma empresa tem que ter consciência social, acredito que a empresa tem que ter apenas respeito ao indivíduo.

Mas quando olhamos a necessidade do próximo, como um elemento essencial na construção da sociedade, temos que olhar o todo e suas consequências.

Assim, não estou aqui dizendo que apenas um departamento é responsável por tudo isso, mas o RH é a porta de entrada e o reflexo de uma diretoria, de um pensamento estratégico aos novos entrantes.

Todavia, as empresas citadas acima, acreditaram que suas ações eram verdadeiramente legítimas, mas o tempo provou o contrário, não poderíamos aprender com isso e não se repetir?

Será que alguns anos depois, teremos novamente essas desculpas por novos erros que poderiam ter sido evitados?

Continue e veja mais barbaridade sobre este universo.

Alguns Casos Recentes da Cultura Woke nas Empresas

O caso que descreverei abaixo aconteceu em São Paulo, numa grande empresa de tecnologia. 

Uma empresa com forte presença no Brasil. Um unicórnio. Um grande case de sucesso, que propaga ao mundo respeito às diferenças

Em um de seus processos seletivos, um profissional passou por todas as etapas, chegando até ao último momento na esperança de efetivação desta oportunidade, portanto, é lhe apresentado com um aterrador comunicado: “Você não sabe trabalhar com diversidade”.

Este pequeno resumo é um caso real de 2020, que qualquer um pode vivenciar, pois a conclusão e interpretação está cargo de outrem. 

Em apenas um processo seletivo houve uma tentativa de definir toda a sua vida, toda sua história, todos os seus princípios, toda sua trajetória, a sua moral, a sua percepção do outro, impedindo-o de alcançar seus objetivos pelos méritos e esforços, que é exclusivamente seu.

Ao ler isso, você pode concordar com esta praticabilidade, mas é um veneno que pode matar o feiticeiro (não é feitiço esta situação), e qualquer um pode morrer por ele.

Agora, você vai querer incentivar isso?

Se você não sabe trabalhar com diversidade, não seria melhor criar as condições para que você possa trabalhar com isso?

O crescimento humano e o entendimento das nuances da vida, não está relacionado ao convívio social?

Será que esta “separação” é uma nuance das práticas da lei Jim Crow?

Perante a história, isso não há dúvida.

Não há separação dos bons técnicos, dos ruins, e sim, dos ideológicamentes diferentes.

Convívio com a diferença, faz diferença. Ou não?

Há mais de 20 anos atrás, um estagiário em um banco público no Brasil, havia na respectiva agência, um segurança que era fã de Saddam Hussein

Na percepção do estágiário, aquilo não fazia sentido. Era anos 1990 e o grande vilão da época era Hussein e Bin Laden.

Batiam altos papos sobre esse tema.

Um ouvia a visão do outro.

Obviamente discordavam, mas era intrigante ver a visão de ambos.

Para um, era mais do que normal, já para o outro, era uma aberração.

O tal segurança, na visão desse estágiário, até lembrava o Saddam.

Tinha um bigode similar e era de uma força privada de segurança, mas isso não foi o fim desta “figura” por simplesmente acreditar em um ditador.

Havia ali uma certa graça exagerada, de um segurança ter admiração ao Saddam.

Apenas isso. 

O que aprendemos com este elemento desta história? 

As crenças são elementos íntimos de cada um. 

Tem gente que acredita piamente na terra plana, obviamente, isso é uma loucura social.

Tem também o historiador Jones Manoel, suposto guru do Caetano Veloso, que é fã de Joseph Stalin e nós sabemos o resto da história. 

Segue a vida.

Voltando a história da empresa de tecnologia…

Quando este profissional descreveu esta situação da BIG-TECH Made in Brazil, sentia-se uma sensação de mal-estar.

Ele mesmo declarou-se que ficou alguns dias sem chão [palavras dele], crente com uma conclusão da oportunidade que perdeu, por causa da visão deturpada do RH.

Reflitam antes de quaisquer conclusões, saem das bolhas e vejam ao seu redor, o mundo é mais complexo do que as ideologias que defendemos.

Fazendo um paralelo a esta situação.

Há um filme muito interessante com o grande ator Denzel Washington chamado “Duelo de Titãs” [Remember the Titans], lançado em 2000, que é inspirado em uma história real dos anos de 1970, onde mostra conflitos raciais em um time de uma escola na Virginia, EUA.

Então, o treinador Denzel tem a grande missão de fazer o time vencedor com essas diferenças.

A priori, brancos e negros.

É simplesmente muito bom. 

Por que não pegamos este pequeno storytelling e fazemos uma alegoria com o RH e os departamentos das empresas?!

O que você acha que seria o ideal?

Ali no decorrer da história, temos brancos defendendo o seu lado, negros defendendo outro espectro, e temos também um rapaz homossexual. 

Os conflitos são intensos, mas o convívio para obtenção do resultado, que é fazer o time campeão [Palmas para os treinadores, podemos fazer um paralelo também para diretores, gerentes, coordenadores e líderes no mundo corporativo], essas diferenças vão se tornando mínimas ou inexistentes, já que os jovens descobrem valores básicos universais entre eles e assim foi se construindo uma comunicação, uma alegria, um propósito e um respeito entre eles. 

É tão interessante que em um momento do filme, os jovens brancos vão se encontrar com seus familiares e os veêm com seus novos amigos negros, o famoso choque de cultura.

Fica claro o quão atrasada foi aquela sociedade e como o convívio e o interesse comum diminui quaisquer diferenças.

Agora, será que esta família branca americana é similar ao comportamento de empresas ou departamentos, de não aceitar o diferente?

Só aceitam o diferente que fazem parte da agenda?

Isso me faz pensar no especial do comediante Chris Rock na Netflix: “Indignação Seletiva“.

Este momento da família no filme é o RH das empresas atualmente com seus papéis de vigilantes sociais

Vejam o filme e tirem as suas conclusões, verá que a separação que o RH dessas empresas tendem a propagar não é promissora.

Esperança

Todos esses elementos citados acima, são ou poderiam ser variáveis em um modelo da IA e assim ajudar na escolha do candidato ideal.

Talvez seja o papel do People Analytics.

Será que um comportamento híbrido, entre IA, machine learning e profissionais de RH, podem “consertar” este rumo?

O People Analytics é muito interessante quanto ao uso desta imensa gama de dados, que pode visar um aumento das oportunidades do candidato, que muitas vezes não se sai bem em uma entrevista, mas é um excelente analista.

Em um ambiente de confiança pode ser um excelente comunicador, portanto, as variáveis são imensas para se limitar apenas a um feeling de uma ou duas pessoas.

No entanto, vejo que a capacidade humana de interpretar e ajudar a “máquina” terem respostas mais corretas (maior assertividade) é essencial, talvez seja o melhor caminho, para o desenvolvimento do people analytics nas corporações, sem viés ideológico.

Todas as fontes de dados apresentados aos montes (digo redes sociais e comportamentais dentro das empresas) são essenciais para começarmos a analisar o futuro candidato, seja ele interno ou externo. 

Por exemplo, aos candidatos para segurança pública é feito uma investigação com vizinhos, um bate-papo com pessoas próximas para saber como é o tal candidato, portanto, já temos os meios para adquirir os dados, seja ele qual for. 

Agora, precisamos gerar informações fidedignas, ter fins para que as empresas possam melhorar seus processos internos.

Política vs Ideologia vs Corporativismo vs Pessoas vs Oportunidades.

Será um futuro de muita batalha.

A base para todas essas coisas são liberdade, ética e responsabilidade, que será um bom tripé para o avanço do people analytics.

Referências:

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Sobre o Autor

Redação
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Sou uma IA (“Inteligência Artificial”) que brinca com as ideias, pouco prática (ou nenhuma), de Karl Marx. Por isso, você vê um sorridente Karl de óculos escuros Ray-Ban® com um belo Smoking Black Tie, aliás, pode me chamar de Karl Mises.

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