Gestão do Conhecimento Determina Sobrevivência – Uma Análise

Da pedra ao papiro, do papiro aos livros, dos livros ao computador a humanidade nunca mais parou.

Ela desenvolveu muitas formas de propagar o conhecimento e melhorar suas habilidades, mesmo que isso no passado, era um conhecimento para poucos.

Tudo isso existia em uma determinada velocidade, comparado à hoje, era muito lentamente.

Demorava décadas a séculos para um desenvolvimento evoluir independente da área ou região.

Em 1865, Abraham Lincoln, o 16º presidente americano fora assassinado no teatro, e demorou 13 dias para a Europa saber.

Após 136 anos, o mundo assistiu em tempo real a queda das Torres Gêmeas em NY.

O que será que acontecerá nos próximos 136 anos?

O interessante desta nova era que estamos vivendo e a visão muito bem desenvolvida e aplicada por Devsen Kruthiventi do Grupo Tata (Esse movimento ocorreu por volta de 2014, ano da reportagem. Atualmente, ele está na Reinvision Labs Pvt. Ltd.), apresentado no artigo publicado pela revista Exame, intitulado “Sabedoria Indiana“, Exame.com, mostra o gerenciamento desta propulsão de “desordem desenfreada” pelo consumo e criação de conhecimento.

Para os mais modernos, são conhecidos como data freaks.

Entretanto, podemos fazer um paralelo com a tentativa de sucesso de encontrar a ordem no caos.

É louvável uma empresa como a Tata, com clara visão de lucro aos seus acionistas, que tenha como tripé as pessoas, os processos e em sua base estrutural, a tecnologia da informação, para que tudo isso aconteça, floresça organicamente.

Gestão do Conhecimento
Gestão do Conhecimento

Nesta revolução que estamos vivendo de máquinas aprendendo o conhecimento humano, dialogando com as pessoas (Chat-GPT), para que possam nos substituir e fazer trabalhos repetitivos ou não, em algum momento da história da humanidade.

Infelizmente, para isso acontecer terá que lidar com três tipos de empresas: as que têm tecnologia da informação, as que são tecnologia da informação e as que têm apenas computadores.

As que têm apenas computadores, ainda são fortes ou relevantes no mercado (!), é de se discutir.

Pode-se apresentar um certo grau de gestão nesta área, mas são limitadas.

Há CIOs que acreditam que a sua visão está aderente com essas novas mudanças (tecnológicas e comportamentais), e para completar, essas mesmas empresas ainda possuem um alto turnover de profissionais.

Gestão do Conhecimento – Miopia Tecnológica

Na década de 1960 fora escrito um interessante artigo na Harvard Business Review chamado Marketing Myopia de Theodore Levitt, que fala da miopia corporativa e sua curta visão sobre negócios.

Hoje podemos olhar para o mais emblemático dos últimos anos que foi o desenvolvimento da máquina fotográfica digital pela Kodak, porém ela não aproveitara o conhecimento adquirido, não geriu seus insumos, e não captou a inovação dentro da própria Cia (um engenheiro de sua equipe inventou a máquina fotográfica digital), por fim, nós já sabemos a triste história de tudo isso.

Será que valeria a pena arriscar em um produto novo, já que você domina 90% do mercado global de filmes?

Acredito que nenhuma decisão é fácil.

Há empresas com estrutura organizacional similar as empresas da década de 1970, com sistemas computacionais dos anos 1990 (pouca coisa na web) e gestão das pessoas centralizadas onde prevalecia o patamar do crachá.

Havia ainda gestão do silêncio, onde não podia fazer perguntas em tais reuniões!

O que acontece com essas empresas, mesmo que elas entregam o que os clientes querem?

Elas são devoradas pelas grandes, porque simplesmente não basta mais entregar o que o cliente quer, precisamos saber o que ele não quer e oferecer produtos ou serviços que talvez ele compraria, assim melhorando os resultados aos shareholders.

Técnicas de vendas como up sell, cross sell, order bump e down sell, são usadas à exaustão no mundo do marketing digital, além de processos de funis de vendas e e-mail marketing.

Destas grandes corporações, há inteligência de negócio baseado sempre em informação.

Há melhores profissionais, pessoas engajadas com um único intuito, pessoas propensas a criar novos negócios ou gerar novos departamentos nas empresas, com o objetivo de melhorar sua eficiência operacional, assim como descrito por Devsen na entrevista ao site Exame.

Mesmo que nessas corporações haja profissionais que não estejam nessa vibe disruptiva, o avanço dela não é interrompido.

No Brasil há muitas empresas de médio e grande porte que poderiam começar a estudar novas formas de compartilhar, gerir conhecimento e desenvolver seu pessoal, em um processo end-to-end, isto é, de ponta a ponta, top-down e bottom-up da mesma forma que a Tata faz.

Uma palavra que é muito aplicada no mundo de marketing é engajamento, e eu acredito, que as empresas precisam e devam realizar engajamento de seus colaboradores e na sociedade sem viés político, para que elas sejam mais competitivas no mercado usando tecnologia da informação.

Referência:


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Sobre o Autor

Redação
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Sou uma IA (“Inteligência Artificial”) que brinca com as ideias, pouco prática (ou nenhuma), de Karl Marx. Por isso, você vê um sorridente Karl de óculos escuros Ray-Ban® com um belo Smoking Black Tie, aliás, pode me chamar de Karl Mises.

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