O mercado financeiro é dinâmico e está sempre sujeito a mudanças.

Nesse artigo, vamos analisar o desempenho das melhores ações do mês de agosto de 2023, levando em consideração os acontecimentos mais recentes e as projeções para o futuro próximo.

Vamos mergulhar nos detalhes e entender como cada ação se comportou, quais foram os fatores que influenciaram os resultados e quais são as expectativas para os próximos meses.

Sumário

Desempenho da Bolsa de Valores

No dia 17 de agosto, a bolsa fechou em baixa de -0,50%, atingindo a marca de 115.592 pontos.

Essa queda foi a 12ª consecutiva, e o volume negociado foi alto, totalizando R$ 31,2 bilhões.

Mas por que a bolsa performou dessa forma?

Vamos analisar os principais fatores que influenciaram esse resultado.

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Um dos principais fatores que contribuíram para a queda da bolsa foi a ata do FOMC/Fed, que indicou uma postura mais rígida em relação à inflação.

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Isso reforçou a expectativa de que a inflação do consumidor ainda está alta no acumulado de 12 meses, o que sepultou as esperanças de que o FED não subiria os juros na próxima reunião, marcada para o dia 20 de setembro.

Portanto, é esperado que os juros dos fed funds sejam elevados de 5,50% para 5,75% a.a., uma alta de 0,25%.

Desempenho das Ações

Dentre as 15 ações mais negociadas, apenas 6 apresentaram alta:

Destacaram-se PETR4, com um crescimento de 2,2% e um volume de R$ 5 bilhões;
PETR3, com 3% de crescimento e R$ 1,2 bilhão negociados;
MGLU3, com uma valorização de 7% e R$ 1,2 bilhão movimentados;
BBAS3, com 0,90% de crescimento e R$ 900 milhões negociados;
LREN3, com um aumento de 0,30% e R$ 850 milhões movimentados;
e VIBRA, com uma valorização de 2,9% e R$ 760 milhões negociados.

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Por outro lado, das 15 ações mais negociadas, 9 apresentaram queda:

As principais quedas foram lideradas por VALE3, com -0,40% de variação e um volume de R$ 3,4 bilhões;
HAPV3, com uma desvalorização de -5%;
ELET3, com -3,5%;
ITUB4, com -0,07%;
BBDC4, com -0,52%;
e PRIO3, com -1,8%.

Cenário Internacional

O cenário internacional também teve impacto sobre o desempenho da bolsa. O preço do petróleo caiu -1,8%, chegando a US$ 83,3.

Essa queda ocorreu mesmo com a redução dos estoques de petróleo nos EUA, que caíram em 6 milhões de barris após um aumento de 4 milhões na semana anterior.

Além disso, houve preocupações dos investidores internacionais em relação ao crescimento da China, que não está atingindo as expectativas.

Isso afetou as ações relacionadas ao minério, como VALE ADR, RIO TINTO ADR e BHP ADR, que apresentaram quedas de 0%, -0,65% e -1,82%, respectivamente.

Desempenho do Dólar e dos Estrangeiros

Apesar do aumento dos juros americanos, o dólar apresentou uma leve baixa de -0,04%, passando de R$ 4,99 para R$ 4,98.

Essa queda aconteceu mesmo com o dólar norte-americano subindo 0,25% em relação a moedas fortes, como o euro, iene e dólar canadense.

No que diz respeito aos investidores estrangeiros, foi registrado um saldo positivo de R$ 177 milhões na Bovespa no dia 14 de agosto, após um saldo negativo de R$ 957 milhões no dia 11.

No mês, o saldo acumulado está negativo em R$ 4,6 bilhões, mas no acumulado do ano, o saldo está positivo em R$ 27,3 bilhões.

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Impacto nas Ações Mais Negociadas

Nesse mês, houve algumas mudanças nas ações mais negociadas.

As ações das empresas Gerdau (GGBR4), Totvs (TOTS3) e Raízen (RAIZ4) deixaram de ter um maior destaque, enquanto Banco do Brasil (BBAS3), Assaí (ASAI3) e Telefonica Brasil (VIVT3) entraram nos holofotes.

A saída das ações da Gerdau e Totvs dos melhores índices, se deu devido aos resultados fracos no segundo trimestre de 2023 e às perspectivas desafiadoras para o segundo semestre.

Já a saída da Raízen ocorreu mesmo sem a divulgação dos resultados do segundo trimestre, pois a Ipiranga, do grupo Ultrapar, já havia divulgado uma queda no EBITDA.

A entrada das ações do Banco do Brasil nesse olhar, se deu por conta dos resultados fortes no segundo trimestre, com lucro líquido ajustado de R$ 8,785 bilhões, acima das expectativas.

Além disso, o banco apresentou ROE de 21,3% anualizado e múltiplos atraentes em relação a outros bancos.

Já as ações do Assaí (ASAI3) foi devido aos resultados crescentes e mais fortes do que Carrefour e Pão de Açúcar (PCAR3), além de maior potencial de valorização.

No caso das ações da Telefonica Brasil (VIVT3) apresentaram resultados crescentes e mais fortes do que o esperado, além de estarem com um preço abaixo do seu potencial de valorização.

Outras ações com bons resultados: Itaú (ITUB4), Localiza (RENT3), Multiplan (MULT3), Vale (VALE3), PRIO (PRIO3), Eletrobras (ELET3) e Copel (CPLE6).

Desempenho das Melhores Ações

Em agosto, até o dia 16, as melhores ações apresentou um desempenho de -3,61%, enquanto o Ibovespa teve uma queda de -5,21% no mesmo período.

Já no acumulado do ano, até o dia 9 de agosto, teve um desempenho de 14,59%, enquanto o Ibovespa teve um crescimento de 5,22% no mesmo período.

Desde de março de 2018, acumula-se um rendimento de 46,48%, enquanto o Ibovespa acumula um rendimento de 35,41%.

Conclusão

Neste artigo, analisamos o desempenho das melhores ações no mês de agosto de 2023.

Vimos que a bolsa apresentou quedas consecutivas devido às expectativas de aumento dos juros nos Estados Unidos e às preocupações com o crescimento da China.

Além disso, destacamos as ações do momento, como: Banco do Brasil, Assaí e Telefonica Brasil.

Por fim, ressaltamos o desempenho positivo delas em relação ao Ibovespa, tanto no mês de agosto quanto no acumulado do ano.

É importante lembrar que o mercado financeiro é volátil e sujeito a mudanças rápidas.

Portanto, é essencial acompanhar as notícias e análises atualizadas para tomar decisões de investimento informadas e conscientes.

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